sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Quantas cores o vento tem...



Gosto das cores do Vento
Gosto da voz da Terra
Gosto do sorriso do Sol
Gosto da caricia da Àgua
Uma selvagem que partilha a Vida
com todos os seres lindos
que se deixam descobrir
por serem como EU...
Aqueles que gostam de pintar a Terra
com quantas cores o vento tem

Alma do Tempo



Ser a alma do tempo...
O espaço sem tempo...
A vida num momento
que ninguem consegue contar
porque estava fora do tempo
Só momento...só eu...
Afinal...tão facil de entender...

(foto da autoria da minha amiga Mizé...goto ti miga minha)

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Caminho do Meio


Quantas vezes já não ouvimos falar do caminho do meio...
Esse caminho díficil de seguir em linha recta, aquele que teimamos em explicar aos outros como sendo o mais díficil, onde encontramos mais pedras, mas sem duvida o que mais ensinamentos nos trás.
A senda divina, o caminho do infinito, o caminho até nós.
Quando falamos nele, uma expressão deveras solene trespassa como uma máscara sabedora pela nossa mente fazendo-nos crer que tão bem o conhecemos...que tão bem sabemos o quanto custa atravessar os seus trilhos sulcados de pedras muitas vezes dificeis de ver, outras tantas dificeis de contornar.
Só quem optou conscientemente sabe como fere nossos pés descalços, sedentos de alcançar algo que nem sempre entendemos mas queremos amorosamente seguir.
Pensamos acreditar no que dizemos e pensamos que quem nos ouve sabe que só falamos assim porque sabemos bem qual é.
Mas saberemos?
Claro que sabemos!
Mas sentiremos?
Bom...cada um de si para consigo saberá se sente.
Facil ou não será dizermos sentir sim, afinal o caminho do meio nada mais é senão seguir o coração.
E todos são convidados a seguir o caminho do coração.
Pois é.
É verdade sim.
Todos somos convidados a seguir o caminho do coração.
E sabemos faze-lo?
Pois claro que sabemos!
Pois eu não sei...
Eu procuro senti-lo instante a instante.
Eu sou o coração, o coração sou eu e nas 24 horas que dizem existir no dia terreno, ponho sérias duvidas se o consigo seguir 5 minutos diários...nesse espaço que chamamos tempo e que eu nem sei se existe ou se é apenas uma ilusão da minha mente travessa.
O caminho do meio sou eu.
Eu consciente da divindade que habita em mim.
Divindade existente em mim...acredito realmente nisso?
Como são faceis de dizer as palavras que atiro ao vento que passa...e rete-las em mim?
É assim tão facil também?
Quantas vezes calamos o que quer o coração soltar para não ferirmos os outros?
Ferir os outros...mas ainda acreditamos ter o poder de magoar alguém com as nossas palavras?
Não! Categoricamente digo não!
Só temos o poder de nos magoar a nós ao calarmos o que temos a dizer e não dizemos, o que realmente sentimos, em prol de não magoarmos os outros...
Somente temos o poder de nos magoar a nós por no momento certo não dizermos aquilo que deveras sentimos, seja a quem for, onde for, com quem for.
Calamos para não afastar os outros...e afastamo-nos de nós...e nós somos o caminho do meio...e nós somos os outros...afastamo-nos de nós...só de nós...
Permitimos que em nós se implante o caminho da direita ou da esquerda numa sinosoide de emoções desconhecidas mas bem patentes na nossa mente, semeadas pelas regras de uma sociedade não aceite mas que seguimos quais marionetes aladas socialmente correctas na incorreção do que somos.
Quantos disparates nestas palavras soltas sem nexo!
Será?
Serão?
Talvez sim...eu digo não sei...
Todos sabemos dizer lindas palavras dignas de provocar lagrimas ou aplausos a quem as ouve.
Mas paremos um pouco...só um instante.
Sosseguemos por um segundo a nossa ruidosa e travessa mente e nesse pequeno instante sintamos apenas.
Que conseguimos sentir nós?
A verdade?
Essa está no caminho do meio, dizia Sócrates talvez olhando um ponto invisivel aos olhos humanos.
Esse ponto somos nós.
É esse ponto que desnuda a entrada do caminho do meio.
Um ponto no meio do nosso universo, tão perto de nós que nem o vimos, um ponto ínfimo de tão imenso ser...nós...
Nós em nós.
O caminho do meio.
O caminho da união.
Aquele que transforma o individual no colectivo e o colectivo em mim...em ti...
Demasiado simples para entendermos com a simplicidade de apenas ser...ser eu...tu...nós...
De tão simples ser faz-nos perder pelas veredas dos extremos tão faceis de confundir com o caminho do meio...NÓS...

Mistico...Espiritual...apenas palavras lançadas ao vento quando queremos explicar o caminho que optamos por seguir...nós próprios.

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