segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

A direção da verdade


(Foto de J Miguel Afonso)

A verdade é a liberdade que nos mostra a direção do Amor
É a direção que em consciência tomamos para encontrar o campanário vazio do Amor e tudo fazemos para ir ao encontro de tal estado.
O Amor é um estado não uma procura
Em Amor só estando conseguimos ver e ver não é olhar.
Percorremos todos os caminhos para lá chegar.
Cortamos as amarras familiares.
Quebramos todas as regras sociais.
Saltamos os abruptos abismos do medo.
Todavia continuamos a procurar cortar, quebrar, saltar.
De nós para connosco bem sabemos que fazemos da nossa vida, uma busca constante procurando ideiais, ideiais que moram dentro de nós e nem nos apercebemos disso, procurando sempre ser melhor do que fomos no instante anterior. Comparando- nos.
Comparando-nos com os outros.
Comparando-nos connosco próprios.
Buscamos sentir o presente, esse presente silencioso que nos torna verdade nos torna vida, nos torna nós.
Doces seres humanos peregrinos do eterno presente na eterna procura de ser melhores do que fomos, do que quisemos ser rararamente sendo.
E o que fazemos?
Comparamos.
Mas comparações para quê?
Enquanto comparamos deixamos a mente tecer uma teia possessiva que nos amarra e nos faz crer no que na verdade não somos, nem precisamos ser.
Só a mente necessita de comparar.
Nada existe que possa ser comparado quando somos somente nós.
Que importa se alguém age assim?
Que importa se alguém pensa assado?
Que importa se alguém ouve cozido?
Que importa se alguém faz frito?
Para quê pensar nisso?
Que nos faz pensar nisso?
Que nos traz de novo?
Quando amamos não fazemos comparações, amamos simplesmente.
Quando amamos não procuramos ser melhores, amamos simplesmente.
Quando amamos não tentamos mudar nada nem ninguém, amamos simplesmente.
O Amor é isso memo, aceitar amar simplesmente.
E se amamos simplesmente não há procuras, não há comparações.
Há a simplicidade da não procura, da não comparação.
Existe a verdade de aceitarmos amar tudo e todos tal como se apresentam, na aceitação de tudo ter sentido por existir transparencia, tão simples que nem entendemos que pode ser apenas assim.
Mas é.
Só pode ser assim.
Sem procuras, sem comparações, apenas aceitando quem realmente somos.
E o que somos?
Isso é o mais fácil!
Nós somos a verdade, aquela verdade que não tem tempo, apenas está, dando e recebendo em partilha de vida.
O menos fácil? O menos fácil é sentirmos tudo isto... o menos fácil é sentir sem pensar.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Amor Maior


(foto de J.Miguel Afonso)


Amo a sensação de Plenitude de me encontrar contigo numa vibração desconhecida...

sempre que mergulho na profundidade do teu olhar.

Amo o desapego com que rasgo as letras do teu nome e as atiro à Terra...

porque não te quero para mim, nem pertença de mim.

Amo a serenidade de não precisar de estar contigo

porque estamos numa União Permanente para lá do Infinito.

Amo o sabor da leveza desta União

que não comanda Nada, pois Nada queremos.

Amo o voo que se forma em mim de ti juntando as nossas Almas Livres...

num Todo de sensações ténuas não descritiveis por sons humanos.

Amo a voz do vento quando me sussurra o teu nome

que penetra em mim como de sílabas sagradas se tratasse.

Amo o som do pulsar dos nossos corações numa melodia que salta do bater do Tambor de Fogo

e sobe para lá das Estrelas num querer Livre,

sem amarras de qualquer espécie.

Amo este Renascer contínuo sem medos nem apegos,

porque não são formas que se encontram mas Almas que se Re-encontram

e se diluem no Vazio Universal.

Amo a Metamorfose contínua desta Energia num Acto de Amor Maior

que me liberta num desenvolvimento evolutivo que ascende

a um nível muito...muito Maior.







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